É extremamente complexa esta relação. Os aspectos delineantes do título epigrafado nos submetem a avaliação e atenção especial.
Certamente que, em não havendo correta manutenção do tratamento recebido, tema este já postado, os indicadores da volta ao vício tornam-se evidentes e óbvios para todos, principalmente para os "CO-DEPENTENTES" com a infeliz exceção do perosnagem principal que é o "EX-DEPENDENTE QUÍMICO", caso exista.
O que temos presenciado ao longo de vários anos no Tratmento aos Dependentens Químicos em nossa Comunidade Terapeutica, é a dura realidade de que não existe ex-dependente químico, o que pode haver com muito empenho de todos (usuário, família, terapeutas, grupo social) é o "EX-USUÁRIO" de drogas.
O ex-usuário de drogas, se submetido a um tratamento eficaz, que o leva a pensar, relevar valores pessoais, socio-familiares-culturais, e a praticar a manutenção do tratamento, poderá então deflagar os sinais de situações de risco, balizando sua vida no caminho de uma vida sem drogas. Saber detectar e resistir é o dia-a-dia do ex-usuário.
Ensinar a detectar e resistir é papel da Comunidade Terapeutica.
À família do ex-usuário cabe comparecer às atividades propostas, pois como ficaria o Co-Dependente sem sua principal droga que é o usuário.
É extremamente difícil para todo o grupo familiar reabilitar-se deste trauma, sem tratamentto e manutenção para todos.
A Comunidade Terapeutica não pode ser responsabilizada pelo sucesso ou insucesso do tratamento ao Dependente Químico.
Todos os envolvidos podem hastear a bandeira da vitória, entendo ser esta a primeira batalha, e que para as demais, agora reais, do cotidiano, somente serão hastaedas se todos participarem de todo o processo.
Havendo RECIDIVA e ou RECAÍDA, todos devem reavaliar e reciclar sua postura frente a derrota e construir novas trincheiras.
Sempre alerta, com recidivas e recaídas, porém sem uso.
Osmar
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário