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Atração pelas drogas
A Organização Mundial da Saúde apresenta cinco  razões básicas pelas quais os jovens podem ser atraídos às drogas: 
 Desejar sentir-se adultos e tomar suas próprias  decisões 
 Desejar ser “populares” entre os colegas ou num  grupo 
  Desejar relaxar e sentir-se bem 
Desejar correr riscos e rebelar-se 
 Desejar matar a curiosidade 
  
 Por que os adolescentes experimentam  substâncias? 
  Por pressão dos iguais, por curiosidade, por  imitação, como manifestação de independência, rebelião, ou com a  intenção de fazer uma “figura importante”.
   As empresas tabagistas estimulam o uso através  de modelos juvenis atraentes em ações e paisagens excitantes.
   Consomem álcool porque “todo mundo bebe”, “eu  gosto, é divertido”, “ajuda-me a relaxar”, “tira-me a timidez”, “estou  mal, serve- me para escapar do sofrimento”, “por que não, além do mais  nem bebo tanto”.
  
 Quem se encontra em situação de  risco? 
   “Todos os adolescentes”. O fumo, o álcool e as drogas estão  disponíveis, e a maioria dos jovens são objeto de pressão para o início  de seu uso. Sem dúvida, alguns adolescentes estão em maior risco do que  outros. 
 Os três fatores mais importantes são a história  familiar, o uso por parte dos pais e certas características  individuais.
   História familiar de alcoolismo: indica  predisposição genética, que é fator de risco + uso por parte dos pais, +  atitude, educação e medidas disciplinares inconsistentes com relação ao uso de substâncias aos seus  filhos.
  Família socialmente isolada > o perigo de  uso de substâncias e aumenta o índice de abuso físico e sexual ou de  fuga do lar. 
   Outros fatores familiares predisponentes são o  estresse causado por uma separação, divórcio, novas uniões conjugais,  desemprego e doença ou morte de um dos pais.
  Muitos pais,  porém, não enxergam o perigo antes de ser tarde demais.
 Ex. de uma garota brasileira.
      “Ela tomava bebidas  alcoólicas”, conta sua irmã Regina. “A família achava isso divertido e  inofensivo. Mas isso a levou a experimentar drogas com seus namorados.  Visto que meus pais sempre a trataram como se os problemas que ela  causava fossem inconseqüentes, a situação fugiu ao controle. Vez por  outra ela sumia de casa. E, sempre que encontrava uma jovem morta, a  polícia telefonava para meu pai perguntando se era ela. Minha família  sofria muito com isso.” 
  
  Pai ou parente próximo com abuso de substâncias  ou dependência química 
   Fracasso ou dificuldades escolares 
 Baixo nível de auto-estima 
   Personalidade agressiva ou impulsiva 
 Instabilidade familiar, falta de supervisão 
 Miséria 
 História de abuso físico e sexual 
 Distúrbios psiquiátricos, especialmente  depressão, bulimia e distúrbios de atenção 
  
 O Dr. Robert Du Pont, ex-diretor do Instituto Nacional de Abuso  de Drogas dos Estados Unidos, recomenda 10 Regras para os pais:
 1.      Estabelecer um consenso familiar sobre o uso de  substâncias: as regras devem ser comunicadas antes da puberdade. As  crianças devem saber que seus pais esperam que na adolescência não  fumem, não bebam, não usem maconha e outras drogas. Cada família deve  estabelecer suas próprias regras, que devem ser repetidas com  freqüência. 
 2.      Estabelecer penalidades pelo não-cumprimento  das regras: as punições não precisam ser nem repressivas, nem excessivas  e devem ser anunciadas previamente e mantidas de forma consistente.  Pode ser útil estabelecê-las com a participação dos filhos, no começo de  sua adolescência. Exs: perda de privilégios, restrição ao uso do  telefone, “proibição de sair de casa”, etc.
 3.      Dedicar algum tempo diário para conversar com  os filhos a respeito do que está se passando em suas vidas, como se  sentem e o que pensam. Deve-se deixá-los falar livremente, não é  necessário ter respostas, mas escutá-los atentamente, respeitando suas  experiências e sentimentos. 
 4.      Ajudar os filhos a definirem objetivos  pessoais: essas metas podem ser acadêmicas, esportivas e sociais. É  importante ensinar os filhos a tolerar seus inevitáveis fracassos, que  são oportunidades para crescer e não para desanimar.
 5.      Conhecer os amigos dos filhos: conhecer também  os pais, encontrar-se com eles e compartilhar conhecimentos. 
 6.      Ajudar os filhos a sentirem-se bem com suas  próprias qualidades e com seus pequenos ou grandes êxitos: isto  significa entusiasmar-se pelo que gostam. 
 7.      Deve haver um sistema estabelecido para a  resolução de conflitos: nem sempre os filhos estão de acordo com todos  os regulamentos da casa. A melhor maneira de manter a autoridade é estar  aberto aos questionamentos dos filhos. Um recurso útil é incluir a  consultoria com uma pessoa respeitada por todos (outro membro da  família, um médico, um vizinho, etc.). 
 8.      Falar freqüentemente e muito cedo com os filhos  a respeito de seu futuro: os filhos devem saber que o tempo que viverão  com seus pais é limitado, pois se tornarão adultos, sairão de casa e,  neste momento, deverão pagar suas contas e estabelecer suas regras.  Enquanto estiverem na casa dos pais precisarão aceitar sua autoridade. 
 9.      Deve-se desfrutar dos filhos: uma das maiores  felicidades da vida é ter os filhos em casa. Tanto os pais quanto os  filhos devem trabalhar para que o lar seja um ambiente positivo para  todos. Isso significa trabalho de equipe e respeito mútuo.
 10.  Ser um pai/mãe  “intrometido/a”: é importante  fazer perguntas aos filhos, onde e com quem estão. Esta informação é  necessária para que sejam pais efetivos.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
  
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